:

  • Vice-presidente diz que a volta do horário de verão conterá custos com energia


  • Geraldo Alckmin também comentou sobre o uso de termelétricas para a geração de energia

Nesta segunda-feira (23), o vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB) defendeu, a retomada do horário de verão como uma medida para auxiliar na contenção dos custos com energia elétrica.

“Defendo o horário de verão. Não é possível fazer agora enquanto não acabar a eleição. Precisa verificar o quanto ajuda. Mas um pouco, ajuda. Isso ajuda a poupar mais”, disse.

O Operador Nacional do Sistema Elétrica (ONS) recomendou na semana passada, o retorno do horário de verão. O governo não anunciou a decisão que irá tomar a respeito.

O vice-presidente também comentou sobre o uso de termelétricas para a geração de energia. “Não há risco de falta de energia, mas, se colocar muita termelétrica, aumenta o preço. Se diminuirmos o uso de termelétricas, vamos segurar mais o preço da energia”, disse Alckmin.

Essa economia seria decorrente das usinas termelétricas, que funcionam à base de combustíveis fósseis e são ativadas especialmente em momentos de baixa produção das hidrelétricas, como em períodos de seca.

O acréscimo no custo  da energia termelétrica é repassado ao consumidor, encarecendo as contas de luz.

O uso dessas usinas aumenta as emissões de gases de efeito estufa, o que vai contra as metas de descarbonização defendidas pelo governo. “É urgente a descarbonização”, ressaltou Alckmin.

O principal argumento a favor do retorno do horário de verão é a possibilidade de redução no consumo de energia durante os horários de pico.

Com a  luz do sol disponível no fim do dia, o uso de eletricidade tende a cair, o que pode aliviar a necessidade de acionamento das termelétricas.

Os estudos indicam que a medida poderá trazer uma redução de até 2,9% na demanda máxima noturna, tanto em dias úteis como aos finais de semana, em quase todas as condições de temperatura.